segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Nova novela, ‘Fina Estampa’ traz confronto entre essência e aparência (Postado por Erick Oliveira)

De uma lado, Christiane Torloni, loira e linda, com roupas sofisticadas, sobre o salto alto. Do outro, Lília Cabral, cabelos presos e suja de graxa, vestindo um macacão mal-ajambrado. A dupla de atrizes protagoniza a nova novela das 21h, "Fina estampa", que estreia nesta segunda-feira (22).
Veja entrevista com elenco e o autor de 'Fina estampa' no vídeo ao lado.
Elas interpretam respectivamente Tereza Cristina e Griselda, que centralizam o principal conflito trama: o confronto entre essência e aparência. "O que vale mais, o caráter ou a aparência? Essa dualidade é que a novela vai discutir", conta Aguinaldo. "A Griselda é uma mulher de convicções fortes, que dá valor à ética, à família, e a Tereza vive de aparência, etiqueta, é exatamente o contrário", explica o escritor.
Triângulo amoroso"Não que ela seja uma mulher masculinizada, mas o trabalho dela foi a deixando cada vez mais dura, mais pesada", diz Lília Cabral sobre sua personagem, Griselda, uma portuguesa viúva que trabalha como faz-tudo, fazendo pequenos reparos, para sustentar os três filhos, Quinzé (Malvino Salvador), Zé Antenor (Caio Castro) e Maria Amália (Sophie Charlotte).
A atriz conta que o figurino ajudou a encarnar o papel: "Só de colocar o macacão já começo a agir diferente". Mas ela afirma que foi um desafio assumir o "jeitão masculino" de Griselda. "Sou supervaidosa, mas me identifico com os sentimentos dela", diz Lília.
Já a vilã Tereza Cristina, interpretada por Christiane Torloni, rica e sofisticada, mora em uma mansão com o marido René Velmont (Dalton Vigh). "Ela é politicamente incorretíssima, mas tem um 'touch' de comédia que é adorável", afirma a atriz, que diz estar se divertindo durante as gravações. "Adoro fazer vilãs. Na arte a gente descansa da gente, é ótimo", conta Christiane.
O conflito entre as duas protagonistas começa quando surge um triângulo amoroso, colocando o marido da vilã, René, entre as duas. A situação deve complicar mais adiante, quando Griselda sofre uma grande transformação. "A temperatura vai subir ", revela Christiane.
"Ele tem um casamento feliz, é superapaixonado, mas um dia conhece a Griselda e vai acabar se encantando", diz Dalton sobre seu personagem, que trabalha como chef de cozinha e é dono de um restaurante.
O ator, que não sabia cozinhar antes do início das gravações, conta que chegou a fazer aulas em uma escola de gastronomia para viver o personagem e que acabou tomando gosto pelas panelas. "Tenho treinado em casa para aprender o gestual. Minha namorada está servindo de cobaia, provando meus pratos", brinca.
A Barra da Tijuca como cenárioO elenco de 'Fina estampa' também traz, entre outros, Carolina Dieckmann, José Mayer, Renata Sorrah, Adriana Birolli, Marcelo Serrado, Dira Paes, Milena Toscano, Julia Lemmertz e Wolf Maya, que além de dirigir a trama, encarna o alegre Álvaro, dono de um quiosque na orla.
A praia, aliás, será uma das principais locações da novela, que terá como cenário o bairro da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. "Quero fazer com a Barra o que Manoel Carlos fez com o Leblon, quero mostrar uma Barra apaixonante", diz Aguinaldo.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

'O bullying me preparou para a vida', diz brasileiro de 'The Glee project' (Postado por Erick Oliveira)

Desde que entrou no ar, “Glee” se dedicou a jogar luz sobre os “perdedores”, os rejeitados que passaram a vida escolar sendo enfiados em latas de lixo. Matheus Fernandes sabe bem o que é isso. O brasileiro de 20 anos, residente nos EUA há oito, sofreu bullying tanto aqui quanto lá devido à sua estatura, de apenas 1,45m de altura.
Mas isso nunca o fez se esconder, pelo contrário: venceu mais de 40 mil concorrentes e se tornou um dos 12 concorrentes do reality show “The Glee project”, cujo objetivo é revelar um novo ator (vilão, no caso) para a 3ª temporada do programa musical.
Matheus foi longe e chegou à metade do programa, exibido no Brasil pelo Canal Fox aos domingos (a final vai ao ar às 21h de 4 de setembro). Em entrevista por e-mail ao G1, ele contou sobre sua experiência no reality, o desejo de atuar no Brasil e o seu passado musical, que vai de Ed Motta a Sandy & Jr.
G1 - Como você avalia sua participação? Estava confiante em ganhar?
Matheus Fernandes - Em grande parte do tempo eu me sentia muito bem. É claro que havia muitas barreiras, mas, deixado isso de lado, sinto que mandei bem no show. Jamais treinei canto, dança ou atuação, então dei o meu máximo assim que fui jogado lá. Guardei alguns truques para o momento certo, mas não tive a oportunidade de mostrá-los. Talvez em outra oportunidade.
G1- E a experiência de estar perto dos atores de “Glee”, como foi?
MF - Foi surreal! Tudo parecia um sonho, sabe? Sentia que preenchia uma parte da minha vida e depois a compartilhava. Conhecer parte do elenco foi super incrível! Ficar pessoalmente com algum deles foram alguns dos melhores momentos que já tive.

G1 - Como pretender levar a sua carreira artística? Já recebeu alguma oferta?
MF - Quero continuar minha carreira aqui em Los Angeles e espero que as oportunidades certas apareçam. Continuo lutando pelos meus sonhos. Muitas pessoas viraram para mim e disseram que jamais teria a oportunidade que tive se não fosse por eu ser tão diferente. Quero provar as pessoas que pensamentos assim não importam.Não devemos achar que nosso aspecto físico fica abaixo de nossos sonhos.

G1 - Você quer ser ator?
MF - Eu gosto muito, cantar é o meu forte, mas atuar é muito divertido. Claro, vou considerar se algo pintar aí no Brasil. Sinto muita falta daí, da comida brasileira... (risos)
 G1- Você sofria bullying? Como foi a relação do público com você ao longo do programa?
 MF- Eu sofria muito bullying, ele me preparou para a vida de certa maneira. O campo do entretenimento é cheio de pessoas que o criticam pela sua aparência, então fico feliz que passei por tudo isso. Foi algo que me tornou mais forte como ser humano.

G1 - Você costuma ouvir música brasileira? O que escutava quando morava aqui?
MF- Escutava bastante, mas perdi um pouco as minhas raízes quando me mudei. Amo vários artistas daí, como Ed Motta, Ivete Sangalo e Caetano Veloso. Mas quando era criança eu escutava bastante Sandy & Jr. (risos)
 G1- É verdade que você já fez testes para o "American idol?" Toparia participar de outro reality show musical?
MF- Eu fiz o teste antes e adoraria fazer para outros programas no futuro. Às vezes é fácil se sentir triste e desencorajado, mas acredito que se eu colocar meus pensamentos no lugar certo e trabalhar duro, vou chegar ao lugar que quero para a minha vida.

G1 - Por que "Glee" se tornou esse fenômeno pop, quem inclui uma série, uma turnê, um filme em 3D e o reality show?
MF- Muitas pessoas ao redor do mundo podem se identificar com “Glee”, pois ele abraça os atributos únicos de qualquer um e joga luz sobre eles de uma maneira positiva. Adicionando a linguagem universal da música isso fica ainda mais épico. O show dá esperança e inspira.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ashton Kutcher é o ator mais bem pago das séries americanas (Postado por Erick Oliveira)

O site TV Guide revelou nesta quarta-feira (10) a sua versão atualizada da lista dos atores mais bem pagos das séries de TV dos EUA. Apesar de não criar um ranking neste ano, o guia mostra uma pesquisa que aponta o salário base e como são realizadas as negociações de contrato.
Ashton Kutcher, substituto de Charlie Sheen em "Two and a half men", também herdou o título de ator mais caro dos seriados. Ele irá receber US$ 700 mil por cada episódio do programa, um valor inferior ao de Sheen, que embolsava US$ 1,2 milhão.
De volta à TV em breve, os veteranos Tim Allen e Kiefer Sutherland ganharão US$ 225 mil cada por episódio, enquanto Ted Danson vai abocanhar US$ 225 mil por cada aparição semanal em "CSI: SVU". Ele é o substituto de Lawrence Fishbourne (que ganhava US$ 350 mil) na atração .
Segundo uma pesquisa, US$ 125 mil por episódio é o salário médio do protagonista de uma nova série da TV aberta americana. Já na TV fechada o salário sobe para US$ 150 mil - mas número de episódios por temporada é menor nesse caso: nos canais abertos cada seriado tem mais de 20 capítulos, enquanto na televisão a cabo a regra é se limitar a 13.
Os salários podem aumentar a cada renovação de temporada ou de acordo com o sucesso do programa ao longo das semanas. O trio principal de "The big bang theory", por exemplo, ganhou um aumento após os ótimos números de audiência apresentados no ano passado: cada um deles tem salário semanal de US$ 300 mil.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Looney Tunes retorna à TV com mais cara de sitcom do que de animação (Postado por Erick Oliveira)

Pernalonga não mora mais na floresta nem foge dos tiros de espingarda de Hortelino Troca-Letras. Agora ele vive no subúrbio, dirige um carro e o único cano que existe em sua vida é o dado no final do mês por Patolino, que nunca o ajuda a rachar o aluguel da casa. É assim, correto e um pouco careta, que a turma do “Looney Tunes” retorna a TV após mais de 40 anos sem desenhos inéditos (assista a dois minutos do primeiro episódio no vídeo ao lado).
Estreia às 19h deste domingo (7 de agosto), no Cartoon Network, “O show dos Looney Tunes”. Trata-se de uma nova série de 26 episódios inspirada no programa produzido pela Warner Bros. entre 1930 e 1969 - a Era de Ouro da animação americana -, e que popularizou uma imensa lista de personagens emblemáticos como Piu-Piu, Frajola, Taz, Ligeirinho e Gaguinho. No antigo desenho animado eles eram protagonistas de curtas próprios e, às vezes, entravam na história do outro. Agora o formato é de sitcom de 30 minutos, com cada um deles fazendo participações especiais em episódios isolados.
No novo programa, Pernalonga e Patolino moram juntos e são melhores amigos. Eles se dão bem apesar das diferenças: o primeiro é sereno, irônico e companheiro, enquanto o segundo é atrapalhado e folgado, daqueles que não paga nem a comida chinesa do delivery. Só faltou um sobrinho na história ou eles serem nerds para ficarem iguais à “Two and a half men” e “The big bang theory”, as comédias mais populares dos EUA - ambas produzidas pela Warner, por sinal.
A mudança no formato mostra que a produção está preocupada em adequar a série para o (novo) público acostumado a consumir “animações”, não “desenhos animados”. O traço dos personagens está mais infantil, semelhante ao de Genndy Tartakovsky, o autor de blockbusters recentes do canal, como “O laboratório de Dexter” e “Star wars: Guerras clônicas”.
Por outro lado o roteiro está mais adulto, recheado de diálogos e referências culturais – o primeiro episódio brinca com uma cena do filme “Superman”. A lição de moral, sempre ela, aparece ao final de cada capítulo – uma novidade nos Looney tunes, que há mais de 40 anos não tinha preocupação alguma com o politicamente correto.
Essas alterações podem desagradar àquele fã mais saudosista que passou a vida rindo com as maldades sem limites de Piu-Piu com Frajola ou com os danos que os explosivos Acme causavam nos personagens. Mas esse expectador não foi totalmente ignorado pela produção, que manteve intacto o formato de dois curtas que fizeram sucesso no programa original.
“Merrie melodies”, um musical que deu origem ao show do Looney Tunes, aparece em alguns episódios, assim como as aventuras de Coiote & Papa-Léguas. A dupla agora está recauchutada, feita em computação gráfica e com tecnologia 3D.
Só não espere por pedaços do Coiate voando na frente de seu nariz.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Primeiro episódio de 'Two and a half men' terá funeral de Sheen, diz site (Postado por Erick Oliveira)

O primeiro episódio da nova temporada de "Two and a half men" terá o funeral do personagem Charlie Harper, interpretado durante oito anos por Charlie Sheen. As informações são do site Deadline.
Segundo a página, no programa que será exibido nos EUA em 19 de setembro acontecerá o velório de Harper, que contará com as diversas namoradas que o personagem teve ao longo da trama. A mansão em que ele, seu irmão Alan (Jon Cryer) e sobrinho Jake  (Angus T. Jones) vivem será leiloada e diversas celebridades irão tentar comprá-la.
Um dos potenciais comprados será o personagem de Ashton Kutcher, que foi contratado para uma temporada inteira. De acordo com o Deadline, de alguma maneira Alan e Jake continuarão vivendo na casa.